quarta-feira, 27 de julho de 2011

Trilogia o Império Das Formigas – Parte 1

“Durante os poucos segundos necessários para a leitura desta frase nascerão na Terra 40 seres humanos e, sobretudo 700 milhões de formigas”
Foi essa frase (a qual se encontra no primeiro volume da coleção) que despertou o meu desejo de ler a Trilogia: “O Império das Formigas”.
A trilogia é formada, respectivamente, de “As Formigas” (primeiro volume), “O Dia das Formigas” (segundo volume), “A Revolução das Formigas” (terceiro e último volume). Hoje irei comentar o primeiro volume.
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Seu autor é Bernard Weber. O autor desenvolve a narrativa de uma forma que prende o seu leitor, fazendo com que a cada página virada você queira ler mais e mais (pelo menos no meu caso foi assim >.<). Ele colocou em seu livro um pouco de suspense e comédia. Além disso, é um livro rico em detalhes, pois mostra muitas características científicas das formigas e de outros pequenos insetos. O autor fala com tamanha perfeição sobre os insetos por que, antes de escrever o livro, ele passou 15 anos pesquisando sobre as formigas, mesmo o foco do livro não sendo científico e sim uma narrativa o autor é minucioso quando comenta as características e hábitos das formigas. Apesar de usar alguns termos técnicos ele é bem simples, deixando sempre bem claro o que ele quis dizer, ou seja, lendo o livro conseguimos ainda adquirir algum conhecimento sobre esses incríveis insetos.
“As Formigas” narra duas histórias paralelas que ao longo do livro se cruzam. Uma das histórias mostra as formigas, a sua sociedade, seu modo de viver, suas manias e etc. Nessa parte da história existem três personagens principais:
- 327º: uma formiga macho (também chamado de príncipe 327º, pois todas as formigas sexuadas são príncipes ou princesas). Muito curioso e corajoso. É graças a ele que começa a aventura dentro do formigueiro, pois ele é o único a retornar de uma expedição, onde todas as suas irmãs guerreiras foram mortas por uma arma secreta. Logo ele começa a investigar que arma era aquela e consegue fazer com que mais duas formigas se juntem a ele.
- 56 º uma formiga fêmea (também chamada de princesa 56º). Muito corajosa e inteligente que, ao contrário das outras fêmeas, possui um jeito guerreiro e se junta ao 327º para investigar a arma secreta.
- 103.683º uma formiga assexuada, da casta das guerreiras. A mais forte das três, muito determinada e extremamente inteligente.
Enquanto a outra parte da história mostra os humanos, mais especificamente a vida de Jonathan Wells. Ele herdou uma casa do seu tio Edmond Wells, logo se muda para ela com a mulher e o filho. A casa possui um sótão e seu tio deixou uma carta misteriosa para o sobrinho avisando-o para não entrar no sótão. Porém, ele foi curioso e entra, desaparecendo após a entrada. Começando assim a aventura na sagas dos humanos.
O livro também possui trechos do livro do Edmond Wells, que vem com o objetivo de explicar certas partes da história, muitas vezes parece ser um narrador que vem para tirar nossas duvidas, conta muitas curiosidades, aparecendo bastante na história.
Enfim, além de todas as “brisas” e aventuras, o autor apresenta muitas críticas à sociedade em que vivemos e, às vezes, também mostra certas características da sociedade das formigas que são admiráveis e que poderiam ser aplicadas inclusive na nossa. Ao longo da história você também passa a se questionar sobre determinados assuntos que nunca paramos para pensar. Este primeiro livro retrata o encontro entre as duas civilizações.
Um detalhe que achei excelente no livro foi a sua capa: nela inúmeras formigas formam outra formiga maior ainda. Porém o que realmente deixou excepcional esta capa é que ela é feita em relevo e da para sentir cada uma das formigas. Ficou excelente.
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A recomendação que faço é que todos leiam este livro, pois ele é muito bom. A história prende do início ao fim, tornando-se um livro maravilhoso. Mas cuidado, ao ler o primeiro você provavelmente irá querer ler todos. E não se esqueça: após ler o livro passe a olhar bem onde pisa. O.o
Obrigada, pessoal.
Beijos. ^^

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Anime Friends 2011

 

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Nos dias 08, 09, 10, 15, 16 e 17 de Julho aconteceu aqui em São Paulo, o já conhecido “Anime Friends”, um dos maiores eventos otakus. E como é de costume de todos os anos sempre participae, não poderia deixar de ir a este evento.

Antes de tudo, quero agradecer a todos que foram e participaram comigo, pois antes de ir pelo evento em si, eu vou mesmo para reencontrar os meus amigos, e são vocês que fazem este evento ser tão especial para mim, muito obrigado a todos otakus, zaptos e amigos meus que estiveram comigo, se não fossem vocês não teria conseguido aproveitar tanto o evento como aproveitei.

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Chega de agradecimentos e vamos direto ao assunto: para quem não conhece, o “Anime Friends” é o maior evento da America Latina especializado em animes, manga e cultura Japonesa em geral, mas o que faz ser realmente o maior são as atrações diversificadas que atraem caravanas do Brasil inteiro. Algumas internacionais também vêm aproveitar este magnífico evento.

As atrações disponíveis foram muito variadas, capazes de agradar o publico em geral, destaque especial para os principais eventos como Competição Cosplay, AnimeKê, áreas de games que incluem consoles atuais, árcades, fliperamas e também o Pump It Up, com pessoas desafiando as leis da física com passos super rápidos, essas áreas estavam lotadas de pessoas. A quantidade de games era grande, além de pequenos torneios. A Level Up ! Games estava presente no evento e organizou torneios nos seus conhecidos jogos (Ragnarök Online, Combat Arms, Allods Day, Grand Chase), além da presença da Gpotato apresentando novos MMORPGs que está trazendo para o Brasil.

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A área de Cosplay estava simplesmente fantástica, um cosplayer mais perfeito que o outro. E as apresentações, muitas vezes cômicas, outras fiéis aos originais... Cada apresentação foi simplesmente demais. Como não podia deixar de ter, o evento ainda contou com salas temáticas para agradar os mais variados tipos de público existente: de games antigos a músicas koreanas, os corredores viviam lotados.

Não apenas de anime viveu o evento, existiam ainda áreas medievais com batalha campal e um campo de PaintBall, além dos palcos com musicas e shows fantátiscos, como o show de encerramento com o Nobuo Yamada (Pegasus Fantasy – Cavaleiros do Zodíaco) e Takashi Tanimoto (Dragon Soul – Abertura de Dragon Ball Kai). Também a apresentação do Oscar da dublagem que contou com uma quantidade incrível de dubladores .

O evento em si foi muito bom, mas nem tudo são flores, mesmo com a sua boa organização e separação das salas, o valor do ingresso subiu consideravelmente em relação aos anos anteriores e a instalação do local do evento não estava em uma condição muito boa, como rachaduras e áreas com a aparência danificada. E agora, criticando apenas uma banda, Strike (lembrando que não tenho nada contra essa banda como qualquer outra), que, a meu ver, não havia necessidade de sua participação no evento, pois foge um pouco da temática de anime ou J-Rock em geral. Este espaço poderia ser utilizado para outra banda com mais a cara do evento. Além da falha do Oscar de dublagem, no qual ocorreu um grande atraso e todos os fãs que estavam assistindo tiveram que ficar em pé, pois não havia cadeiras para que pudessem assistir ao evento.

Mesmos com estes poréns, o evento foi muito bom. Aconselho a todos que gostam de anime e manga a participarem, pois não irão se arrepender. Afinal, não é todo dia que você pode fazer amigos, se divertir e ainda ver aquela banda que você gosta tanto.

Um abração, e até! ^^

xD

terça-feira, 19 de julho de 2011

Festival do Japão

 

Nos últimos fim de semana aconteceu, no Centro dos Imigrantes em São Paulo, o maior festival de cultura japonesa do Brasil, um evento que exibe inúmeras atrações, shows musicais, exposições e muito mais mostrando a grande e vasta cultura japonesa.

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A parte complicada é que é bem na época do Anime Friends e, por isso, por muitos anos perdi este belo evento, mas dessa vez não perdi tempo e logo no primeiro dia de evento chamei alguns amigos e seguimos para o festival. Mesmo achando o local um pouco distante é fácil de encontrar. Afinal, para quem mora em São Paulo, tudo que é perto de metrô é fácil de chegar.

Chegando à estação Jabaquara tinham várias pessoas uniformizadas com placas apontando a direção para a qual estava o ônibus que levava ao evento. O ônibus era totalmente gratuito e de boa qualidade, rapidamente chegamos ao evento e esse ano o tema era “ALIMENTAÇÃO E LONGEVIDADE”, devemos dar destaque à estas palavras pois a praça de alimentação era enorme e com uma vasta quantidade de diferentes pratos típicos japoneses capazes de agradar qualquer gosto, ainda do lado de fora junto à praça de alimentação existia um grande palco no qual eram exibidas inúmeras atrações, um espaço bem arejado. Além do palco existiam salas patrocinadas que exibiam atrações em vídeos.

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Adentrando o evento existia uma gama de exposição que mostrava o motivo dele ser o maior festival do Brasil, simplesmente você achava de tudo, desde carros a touquinhas de anime, ainda mais com a bela organização do evento: tudo dividido por áreas fácil de serem localizadas. A quantidade e a diversidade merecem destaque: por exemplo, a exposição de Ikebana, para quem não conhece é uma expressão artística de arranjos florais.

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Existiam áreas destinadas ao público infantil, como também para a terceira idade com muitos cursos e workshops para as pessoas aprenderem e se divertirem. Além disso as lolitas exibiam sua beleza jovial pelo festival com uma área só delas, além da nossa querida WCS (World Cosplayer Summit) que era aguardada por muitas pessoas.

O evento foi simplesmente fantástico e muito bem organizado e caprichado, as músicas, artes marciais... Realmente foi um evento muito bom, valendo apena não só para conhecer a história do passado como também a modernidade deste país tão querido.

Um Abração e até ^^

xD

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Transformers 3

 

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O combate de incríveis toneladas de ferro articuladas com muita tecnologia, ação interrupta, e uma história um pouco vazia... Logo no sábado da semana de estréia, iniciei o dia bem em um evento de skate depois seguindo para o cinema. Não poderia perder mais um segundo sem ver esse filme, afinal eu já tinha perdido a pré-estréia. Mas para conseguir assistir a esse filme tive de percorrer quatro cinemas diferentes até encontrar uma sala disponível, isso mostra o quanto um fã precisa fazer para assistir ao que gosta.

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Dirigido por ninguém menos que Michael Bay (conhecido por “Bad Boy” e “Pearl Harbor”), com o roteiro de Ehren Kruger (conhecido por “As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian”, ”O Chamado”), desta vez a história se inicia com um pequeno mistério sobre algo que foi escondido dos Autobots e de todos os seres humanos: o que foi encontrado na lua na época em que o primeiro homem pisou nela, uma pequena pitada de guerra fria, mas novamente temos Decepticons vs Autobots gladiando-se pela Terra. Os efeitos e a qualidade estão simplesmente perfeitos, cada detalhe e movimento com os membros dos robôs são fantásticos, principalmente se for assistir em 3D o que evolui ainda mais o espetáculo, com muita explosão e um bocado de câmera lenta.

Como um bom fã da série gostei muito, claro que é um filme daquele tipo que você esquece a história e saboreia a ação sem precisar se esforçar para entender muita coisa, mesmo que o filme tenha uma história até bem amarrada, com algumas falhas; porém a idéia geral não é o enredo em si e sim a ação e a luta entre os robôs gigantes e é isso que faz o filme ser bom.

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Uma curiosidade do filme, a meu ver, considero os robôs com mais personalidades do que os humanos em si, dessa vez o Sam Witwicky depois de cursado em uma das melhores faculdade e ganhado até medalha do presidente continua o mesmo perdedor do primeiro filme, o cara não conseguiu evoluir em nada, a sua nova namorada continua da mesma forma: apenas um rosto bonito sem nenhum conteúdo e os demais personagem funcionam apenas como complementos.

Mesmo com toda a ação, acho que faltou um pouco mostrar os demais Autobots lutando, ficaram apenas nos mesmo de sempre, até os vilões ShockWave e Megatron não conseguiram um destaque merecido, principalmente Megatron que não tinha mais o glamour e a força de antes: parecia apenas uma lata velha correndo de algo já perdido. Sei que essa era a idéia do filme, mas faltou um pouco mais de teor vilão.

Se você que ver um filme para curtir ação sem se preocupar com a história e de quebra se divertir e rir um bocado, vale apena assistir “Transformers: O Lado Oculto da Lua”.

Um abração, e até. ^^

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segunda-feira, 11 de julho de 2011

A lenda dos Guardiões.

 

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Fim de semana, chuva, frio e tédio culminavam. Sem ânimo de fazer qualquer coisa, decidi buscar algo para me entreter e distrair, mesmo que sem vontade pego essa animação, o que era para ser algo entediante se mostrou diferente e divertido e hoje quero falar para vocês sobre essa coruja em “A Lenda dos Guardiões”.

Distribuído pela Warner Bros, com roteiro de John Orloff (O preço da coragem) e dirigido a distância pelo Zack Snyder (300, Watchman, na mesma época ele dirigia “Sucker Punch”), as composições do David Hirschfelder rechearam o filme com uma trilha sonora de primeira.

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O filme narra a história dos jovens irmãos Soren e Kludd. Antes mesmo de aprenderem a voar são seqüestrados pelas corujas puras, “o lado negro da força”, tentando forçá-los a se tornarem membros da mesma. Com isso os irmãos se separam: Soren vai atrás de uma antiga lenda sobre os guardiões de GaHool, “o lado bom da força”, enquanto o seu irmão Kludd permanece junto aos puros, os considerando sua nova família.

O ponto mais forte que posso destacar do filme sem dúvida é a qualidade das imagens, as corujas parecem de verdade: os detalhes, a perfeição de suas plumagens e etc. O filme possui uma técnica de realismo diferenciada, não esperem que as aves usem as asas como mãos, elas utilizam apenas os bicos e garras.

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Mesmo sendo voltado para o público infanto-juvenil exibe pouca ou quase nenhuma cena cômica, o filme é bem mais voltado para as batalhas épicas das corujas. Essas cenas merecem destaque devido ao nível de capricho exercido, é muito bem feito e realista. Claro que não possui sangue, mas a violência é bem elaborada.

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A animação é muito divertida, seguindo aquela batalha entre o bem e o mal, até a “força” está presente, mas agora com o nome “moela”. Outro detalhe é a quantidade exagerada de slow-motion, muitas cenas não possuiam a necessidade de colocarem a câmera lenta, seus filhos mais novos podem até não gostarem do filme, realmente ele não é muito bom, mas pela batalha e detalhes existentes irão te entreter e te divertir.

 

Um abração, e até. ^^

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Google Plus

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Já é de tempo que a Google corre atrás para voltar a imperar nas redes sociais, a grande corporação Google ainda não conseguiu se destacar quando o assunto é rede social, depois de boa parte do mercado abocanhado pelo Facebook a sua rede, Orkut, lentamente vai perdendo o fôlego e mesmo aqui no Brasil, onde era a nossa principal rede social, as pessoas começam a migrar para outros serviços. Mesmo que a sua rede tenha se destacado aqui, ela nunca conseguiu um apelo muito grande em outros países e com isso a Google busca formas de se engajar nesse mercado promissor, conheça algumas tentativas e a nova rede social.

Em meados de 2009, o Google lança o Google Wave para tentar criar uma revolução na maneira de se comunicar, com uma proposta de eliminar o email, para entrar no serviço primeiro você precisava ser convidados, me lembro bem na época como foi complicado de conseguir um convite, mas por esse motivo ele se manteve fechado demais. O serviço foi pouco aceito na comunidade devido a sua interface confusa e a pouca informação que se tinha: as pessoas não sabiam como funcionava a rede. No ano seguinte foi lançado o Google Buzz, buscando uma fatia do império do Twitter, entranto a plataforma de microblogger, por não propor nada novo a não ser a integração com o Gmail, caiu no desgosto popular.

 

Essa semana foi lançada a mais nova rede social: o Google + (leia-se Google plus). Inicialmente para poder entrar nessa rede precisa ser convidado, novamente apostando no intermédio de convites para despertar a curiosidade das pessoas, a principal proposta dessa rede é pegar as falha do Facebook e trabalhar em cima, criando uma ideologia de classificar os seus amigos em círculos de amizade, dessa forma deixando bem mais organizada a forma de se comunicar, como eles mesmo dizem “você não quer que o seu chefe veja a sua bebedeira do final de semana”.

Além dos círculos, o Google + traz também um recurso conhecido como o Spark que nada mais é que o “Curti “ do Facebook que é exibido como um botão +1. Mas a novidade que gostei mesmo foi o Hangout, por ele você faz videoconferência com um círculo de amigos, além de possuir o já conhecido GTalk para conversar.

 

Consegui o meu convite e estou testando a rede, confesso que gostei da interface: é bem limpa, mas um pouco confusa. Agora é só esperar e ver se o Google + será realmente uma rede social capaz de se engajar no gosto popular. Se você quer participar se cadastre clicando aqui (não esquecer do link) , quando eles reabrirem a nova remessa de convite você poderá ser selecionado, ou podem enviar um email para mim (master.wx@gmail.com) que assim que voltar a liberação de enviar novos convites enviarei com todo o prazer. ^^

Um abração, e até. ^^

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